quarta-feira, 26 de novembro de 2008
ARTE - Walt Disney com blocos de Lego
http://cybervida.com.br/reproduzindo-a-disneylandia-com-blocos-de-lego
EDUCAÇÃO FÍSICA - Corporeidade
Artigo científico: http://www.usp.br/eef/rbefe/v18n32004/v18p263.pdf
CAMPANHAS CONTRA O CIGARRO
http://damncoolpics.blogspot.com/2008/10/creative-anti-smoking-ads.html
FOTOGRAFIA - Fotografias em Movimento
http://www.smashingmagazine.com/2008/08/24/45-beautiful-motion-blur-photos/
na hora certa!
EDUCAÇÃO FÍSICA - Cinesiologia na Educação Infantil
Artigo Científico: http://www.ichsp.com/arq/MoverseII22004.pdf
BEIJING 2008
http://www.nytimes.com/interactive/2008/08/21/sports/olympics/20080821_10M_DIVING.html
terça-feira, 25 de novembro de 2008
TEATRO - História do Teatro
http://www.theatro.ocrocodilo.com.br/historia_antiguidade.html
EDUCAÇÃO FÍSICA - Cálculos em Ed. Física
http://www.copacabanarunners.net/calculo.html
EDUCAÇÃO FÍSICA - Cálculo para Pressão Arterial
http://www.cdof.com.br/avalia18.htm
EDUCAÇÃO FÍSICA - Tabela de caloria dos alimentos
http://www.cdof.com.br/nutri4.htm
EDUCAÇÃO FÍSICA - Biomecânica da Corrida de Rua
Depois de virar uma febre nos anos 70 e sair de moda nos anos 90, a corrida recupera o gás e alastra-se por todas as grandes capitais do planeta. É o melhor exercício físico para prevenir diversas doenças - hipertensão, infarto, obstrução coronárias, muitos tipos de câncer, como os de próstata, de mama e de intestino, diabetes e derrames - segundo as últimas pesquisas de universidades dos Estados Unidos e do Canadá. E ainda emagrece mais rapidamente. Mas muito cuidado. A corrida é o exercício físico que também oferece os maiores riscos de lesões, devido ao seu impacto que joga, a cada passada, cinco vezes o peso do corpo em cada pé.
Para livrar a corrida de todos os perigos, a biomecânica, que estuda os fundamentos mecânicos das ciências biológicas, especialmente das musculares e das articulares, aliou-se à indústria de calçados de alta tecnologia e garantiu à atividade a segurança que ela precisava para ser, enfim, a melhor de todas. É por esta razão, segundo o professor de educação física Norton Martinsde Freitas, que a corrida voltou a ser um exercício "de massa", cultuado nas ruas e até nas academias, através das concorridas running classes. Norton é maratonista desde a década de 70. " Naquela época valorizava-se os grandes volumes de corrida, de tempo e distância longos, sem qualquer calçado apropriado. Logo as lesões começaram a aparecer", diz o professor.
treinamento perfeito - Mas não foram só as lesões nos calcanhares e nos joelhos que jogaram a corrida no limbo. Nos anos 90, o excesso de treinamento e o registro de algumas mortes por infarto de corredores rotularam a atividade de perigosa e a cautela médica não tardou em recomendar as caminhadas, mais fáceis, agradáveis e seguras. Porém ineficazes, como começaram a comprovar dezenas de pesquisas científicas que terminaram por ser adotadas pelo American College of Sopor Medicine (ACSM) e a American Heart Association (AHA). Hoje, a recomendação de que os exercícios físicos para serem benéficos devem ser de alta intensidade é quase unânime entre cientistas internacionais. Para o brasileiro Cláudio Gil Araújo, especialista em medicina do exercício da Clinimex, para se obter um bom condicionamento cardiorrespiratório e prevenir doenças é preciso trabalhar no limite do risco cardíaco. Ou seja, a corrida deve ser intensa a ponto de deixar seu praticante acima do ofegante. Isso não significa que um octagenário várias vezes safenado deva sair em disparada pelo calçadão. No seu caso, se ele ficar para lá de ofegante com uma simples caminhada já estará fazendo um exercício intenso. Cláudio ensina um teste fácil para avaliar a intensidade da corrida, o talk test, ou seja, a capacidade de falar durante o exercício. "Se você está correndo e consegue conversar normalmente, o seu exercício não está intenso, você pode acelerar um pouco mais. Mas se você está correndo e não consegue dizer uma única palavra, reduza, você está exagerando na intensidade", diz.
Uma pesquisa feita por um grupo de cientistas de universidades americanas e do Cooper Institute, publicada no último número da revista "Stroke", mostra que as atividades físicas de intensidade alta e moderada também estão associadas com o risco reduzido de isquemias e derrames. O estudo, coordenado pelo médico Chong Do Lee, do Departamento de Medicina do Exercício da Universidade do West Texas, analisou 23 pesquisas sobre derrames de 1996 a 2002 e constatou que a atividade física diminui a incidência de dois dos principais fatores de riscos de derrame - a hipertensão e as doenças cardíacas. Outra pesquisa feita por médicos da Universidade de Otawa, no Canadá, mostra que quanto maior a intensidade da atividade física melhor o controle da diabetes mellitus do tipo 2 (pacientes que não usam insulina e que estão apenas com alta dosagem de glicose no sangue). Os testes foram feitos com taxas de hemoglobina glicosada que indica a média de glicose no sangue dos últimos três meses de cada paciente.
Mas o que atrai as novas multidões para a corrida é o emagrecimento rápido. Cláudio Gil comenta que meia horinha de corrida gasta odobro de calorias que meia hora de caminhada. Mas para realizar esse objetivo urgente é preciso um mínimo de cautela, segundo o professor Norton Martins. Quem vai com muita ânsia à queimação de calorias termina com lesões e exigência de repouso. Norton recomenda que o sedentário comece alternando o três minutos de trote com dois de caminhada durante 20 minutos três vezes por semana.
Para correr é preciso fortalecer a musculatura e os ligamentos das articulações com os exercícios de musculação, três vezes por semana em média. A jogadora de vôlei de praia Ana Richa recorreu a Norton para treinar corrida na areia e ganhar condicionamento para vencer no Panamericano. "Aprendi com Norton que o exagero é prejudicial. Ele sempre me diz que o treinamento ideal é aquele que você acha que poderia ter corrido um pouco mais".
Para o coordenador do Centro de Excelência Esportiva da Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco (UPE), Manoel Costa, é preciso ter cautela antes de começar a prática dacorrida. "Não existe exercício não recomendado, o que existe são pessoas que não devem fazer determinados tipos de esforço físico", explica. Segundo ele, uma avaliação médica e de um profissional de educação física são fundamentais antes se começar a correr, especialmente quando o pretenso corredor desconfia que tem hipertensão, coronariopatias, obesidade ou osteoporose.
A corrida é, antes de tudo, uma atividade prazerosa para o modelo e empresário, Renato Mendonça, 27 anos. Há cinco anos, ele alterna a malhação na academia Performance, em Boa Viagem, com as passadas no calçadão da orla. "Procuro correr de manhã bem cedo para evitar o sol muito quente e a aglomeração de pessoas. A corrida é ótima para manter o condicionamento físico", garante. Renato se preocupa em usar tênis adequado para preservar o tornozelo e o joelho.
EDUCAÇÃO FÍSICA - ANATOMIA E BIOMECÂNICA DOS MMII
http://calcadodesportivo.no.sapo.pt/primeira_pagina13.htm
EDUCAÇÃO FÍSICA - Cálculos em Ed. Física II
http://bemstar.globo.com/index.php?modulo=avaliacao_fisica
EDUCAÇÃO FÍSICA - AFINAL, CAMINHAR FUNCIONA?
Sim e não. A resposta, na verdade, deve ter como ponto de partida os objetivos que você deseja atingir. Veja a seguir quando ela é realmente eficiente a ponto de trazer benefícios à saúde e quando não faz ‘nem cócegas’
"Você não precisa entrar em uma academia, nem checar sua freqüência cardíaca. Simplesmente desligue a televisão e saia para uma caminhada", disse recentemente o médico James Levine, especialista em obesidade da famosa Clínica Mayo, nos Estados Unidos, a respeito de movimentar o corpo para se obter benefícios à saúde. Simples assim? Sim. Mas vamos com calma.
É claro que um esforço físico por menor que seja - como ir a pé à padaria ou subir dois lances de escada - é melhor do que nada. É o primeiro passo para começar a sair do sedentarismo e, vendo por esse lado, essas pequenas ações do cotidiano trazem benefícios.
"Conheço pessoas que pensam que não fazem exercício só por não freqüentarem uma academia e sentem-se culpados por isso. Quando pergunto sobre detalhes de seu dia-a-dia, descubro que são muito mais ativas e criativas em seus movimentos que muitas outras matriculadas em grandes centros esportivos. O quão ativo você é não pode ser medido só em quilômetros ou em repetição de movimento. Ser ativo também é aprender novas formas de fazer movimentos cotidianos como abaixar, levantar, subir uma escada e readquirir ou aprimorar a agilidade", diz o professor de educação física Alexandre Duarte, que atualmente mora em Santa Fé, Novo México, nos Estados Unidos, onde desenvolveu uma técnica chamada Integral Walking (www.aleduarte.com).
Agora, considerar apenas isso como atividade física, com objetivo de perder peso ou ganhar condicionamento, por exemplo... Calma lá! "Não se iluda: não é o suficiente para operar grandes mudanças em sua vida", alerta Marcelo Ortiz, mestre em fisiologia do exercício e treinamento esportivo pela Unesp, coordenador dos projetos de pesquisa na área de prescrição do treinamento pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e professor da BrEsporte Assessoria Esportiva.
Até porque é necessário imprimir ritmo e freqüência nos movimentos. "A Faculdade Americana de Medicina Esportiva prega que se deve realizar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, de três a cinco vezes por semana, com intensidade mínima de 66% de sua freqüência cardíaca máxima (para calcular a FCM use a fórmula 220 - sua idade), de forma contínua ou acumulada. Ou seja, faça sua meia horinha de caminhada direto ou em três etapas de 10 minutos ao longo do dia", completa Carlos Eduardo Polazzo Machado, mestre em fisiologia do exercício e treinamento esportivo pela Unesp, coordenador do setor de treinamento e condicionamento físico do CEPE/Unifesp/EPM e também professor da BrEsporte Assessoria Esportiva.
E por que 10 minutos consecutivos? A explicação é a seguinte: a freqüência cardíaca leva de 2 a 5 minutos para atingir o patamar desejado para a obtenção de benefícios. Se você anda e pára, como em uma voltinha no shopping olhando as vitrines, o músculo cardíaco reage e volta para o repouso, ou seja, não imprime ritmo ao trabalho.
Ok, você pode usar a ida à padaria ou ao shopping como atividade física, mas que essa caminhada dure pelo menos 10 minutos e faça seu organismo perceber o exercício. "Deve ser confortável, porém é necessário sentir um certo esforço. Numa escala de zero a 10, onde zero seria o ‘passeio na praia' e 10 ‘a corrida na maratona', a pessoa tem de ficar entre 6 e 7", explica Marcos Caetano, especialista em fisiologia do exercício e professor de educação física do Instituto Vita, de São Paulo.
UM PASSO ATRÁS DO OUTRO. Os especialistas são unânimes em afirmar: quem quer iniciar uma atividade física básica deve começar por caminhar, especialmente sedentários, aqueles que estão acima do peso, têm hipertensão, diabetes ou outro tipo de enfermidade. Com a adaptação do corpo à nova rotina, aos poucos ocorrem progressos. Mas quanto tempo será necessário para uma caminhada virar trote ou corrida? "O corpo é inteligente e aprende a reagir aos estímulos. Porém, depende do ritmo de cada um. O aumento de volume no treinamento pode levar de 6 a 12 semanas", diz o professor Carlos Eduardo Polazzo.
Parece mesmo ser um processo natural: da caminhada, passa-se para a caminhada vigorosa, logo o corpo ‘pede' um trotinho e depois vem a corrida. "O nosso sistema nervoso já veio com esse ‘software' de movimento pré-instalado. Andar, andar mais rápido, correr, correr mais rápido... É uma das nossas habilidades inerentes de sobrevivência, de luta e de fuga. É primeiramente instintiva e freqüentemente exigida no nosso dia. Por exemplo: você está caminhando para o trabalho em direção ao ponto de ônibus e percebe que está atrasado. Logo vem um impulso de andar mais rápido e, quando percebe a imagem do ônibus se aproximando, o corpo reage com um movimento mais energético e para não perdê-lo se solta na corrida para facilitar o deslocamento", filosofa Alexandre Duarte.
Daí que, na prática da atividade física, ao perceber que caminhar está ‘fácil' gradualmente vai se fazendo a transição para a corrida. "Orientamos caminhar um minuto, trotar um minuto; depois caminhar um minuto e trotar dois e assim por diante", fala o fisiologista Marcelo Ortiz. "É natural e saudável evoluir, aumentando o grau de dificuldades dos exercícios para que os ganhos também sejam maiores", diz Marcos Caetano, do Instituto Vita.
CAMINHAR RÁPIDO OU CORRER DEVAGAR? Ó, dúvida cruel. Acontece que caminhar e correr são movimentos ‘irmãos', de biomecânica parecida, porém com dinâmicas diferentes e ambos naturais. "Vejo na minha prática de consultório e em aulas, que um bom corredor pode se sentir inadequado e muitas vezes com a sensação de estar ‘amarrado' e sobrecarregado em uma caminhada rápida, mesmo tendo um preparo físico invejável, enquanto que uma pessoa que freqüentemente caminha rápido pode se sentir toda desengonçada com o sobe e desce do movimento da corrida mesmo em velocidades baixas", diz o professor Alexandre Duarte.
Caminhar de forma rápida representa estar no pico da intensidade do ato de andar e isso pode ser um fator de desafio, pois exige mais da coordenação, principalmente para sustentar a velocidade de forma continuada. Correr ‘numa boa', por outro lado, pode ser a fase mais tranqüila do ato de correr onde os movimentos são fluidos e de intensidade baixa.
Pode-se se dizer que o corredor aprendeu a ‘dominar' melhor a gravidade e o caminhante se tornou um detalhista no controle dos movimentos das passadas e ajustes corporais. "Forçar o movimento é estar vivenciando estes picos de rigidez ou descontrole por um tempo prolongado e isso não é uma opção inteligente", aconselha o criador do Integral Walking.
De uma forma geral existem dois padrões básicos em conseqüência do aumento da intensidade ou freqüência dos movimentos: um tipo que se enrijece todo e perde a naturalidade, causando uma contração generalizada do corpo todo, e o outro que se descontrola todo, parecendo que as partes do seu corpo tem vida própria ou que vão se espalhar por todo o lado.
De acordo com o especialista, tanto na caminhada quanto na corrida a naturalidade está atrelada à capacidade de cada um ‘gerenciar' o aumento do número de movimentos e das informações que vão surgindo conforme a intensidade vai aumentando - isto é, à medida que subimos a intensidade do exercício surgem tensões, aumento da temperatura do corpo, mudanças do batimento do coração e no ciclo da respiração, coisas não muito fáceis para a nossa mente ‘digerir', o que poderia causar desconforto e até desmotivação.
O certo é que você tem de se sentir confortável com sua atividade física. É essencial aprender a perceber seu corpo, seus movimentos, sua respiração, bem como contar com ajuda na avaliação física e na aplicação do treinamento.
EDUCAÇÃO FÍSICA - Fisiologia da Corrida
http://ube-164.pop.com.br/repositorio/1764/meusite/conceitosfisiologiadacorrida.html
Capilares. Mioglobina. Fibras musculares de lenta contração. Glicogênio. Esse são os ingredientes da corrida de longa distância. Os quenianos têm muitos deles. Presidente Bush (pai e filho) tem. E você também. Esses são os componentes da fisiologia do exercício.
Fisiologia do exercício é a ciência por trás de você todos os dias quando treina nas estradas e trilhas. E ainda que possa estar correndo para melhorar seus tempos, aliviar o estresse, ou perder peso, seu corpo está constantemente adaptando-se e melhorando. Correr faz muitas coisas maravilhosas para tornar seu corpo uma máquina de corrida mais eficiente. Aqui estão seis conceitos da fisiologia do exercício para corredores:
I. Seus músculos adaptam-se especificamente ao treinamento
Isso significa que se você corre em terreno plano, não treinará seus músculos treinados para correr em ladeiras. E se você correr devagar, não treinará as fibras musculares adicionais de rápida contração necessárias para correr em um ritmo mais forte.
Seus músculos são compostos de vários tipos de fibras musculares. Você deve provavelmente ter ouvido os termos fibras de "lenta contração" e "rápida contração". As fibras musculares de rápida contração, na verdade, têm 3 variedades: rápida contração A, B e C. Quando você corre devagar, usa quase exclusivamente suas fibras musculares de lenta contração, porém à medida em que aumenta a velocidade, utiliza também as fibras de rápida contração A, e no pico de velocidade usa todos os tipos de fibras.
O que isso significa para a sua corrida?
Quando você treina devagar, ativa apenas as fibras musculares de lenta contração, então as fibras de rápida contração mantém-se sem treinamento. Você precisa treinar essas fibras musculares de rápida contração para melhorar sua performance nas corridas!
I. Parece então muito treino de velocidade, certo?
Não necessariamente. Dr. Phillip Gollnick, um fisiologista do exercício e bioquímico da Washington State University demonstrou que o recrutamento de fibras musculares adicionais é determinado pela quantidade de força requerida pela musculatura, não pela velocidade. O que isso sugere é que você pode pode aumentar sua velocidade ao elevar a força que seus músculos das pernas podem exercer.
A melhor forma de aumentar a força que as suas pernas podem produzir quando corre é treinar subindo ladeiras. A corrida ladeira acima irá elevar a força dos músculos das pernas, e você pode traduzir isso em aumento da velocidade. E ainda que você não seja capaz de substituir completamente o treino de velocidade, poderá reduzir a freqüência da sessão de intervalados. Treino em ladeiras também pode oferecer uma alternativa bem-vinda a ir à pista de atletismo num dia frio e com vento.
Há ainda um ponto adicional que precisa ser abordado. Existe um componente neural para aumentar a velocidade. Isso significa que o seu sistema nervoso tem que permitir que você corra rápido.
Novamente parece muito treino de velocidade, certo? Bem, você pode ensinar suas pernas a correr rápido relativamente sem dor ao fazer pequenas acelerações de em torno de 100 metros, ou descer correndo ladeiras leves, preferencialmente na grama. Ensine suas pernas a ter uma rotação rápida e rítmica, e deixe a força que desenvolveu correndo ladeira acima aumentar sua velocidade.
II. Por que você "morre" quando sai muito rápido numa corrida de 5, 8 ou 10km?
Em corridas dessas distâncias você está correndo perto do seu VO2 máximo, e no seu limiar anaeróbico ou um pouco acima dele. O que isso significa é que você tem pouco espaço para erro. Se você sair muito rápido, seus músculos irão acumular ácido láctico rapidamente. Então sua musculatura ficará mais ácida. Isso paralisa as enzimas que levam à produção de energia, e você se achará "morto", como se um urso estivesse agarrando as suas pernas ou como se estivesse carregando uma geladeira.
VO2 máximo é a quantidade máxima de oxigênio que se sistema cardiovascular pode transportar para seus músculos (oxigênio é algo muito bom) e que eles podem então usar para produzir energia. Se limiar anaeróbico é a porcentagem do seu VO2 máximo na qual seu organismo começa a acumular ácido lático rapidamente. Desde com o ritmo constante que você já está correndo, ou um pouco acima do limiar anaeróbico em corridas de 5 a 10 km, começar muito rápido o coloca em "débito de oxigênio", e a única maneira de pagar esse débito é ir mais devagar!
Para fazer seus melhores tempos nessas distâncias você deve correr em um ritmo constante. Você pode suportar 5-10 segundos mais rápido para os primeiros 1.500 metros, mas mesmo esse pequeno ganho irá provavelmente ser perdido ao final da corrida. Caso tenha a tendência de sair muito rápido nas corridas e então diminuir a velocidade, tente correr em um ritmo mais constante da próxima vez. A fisiologia do exercício diz que seus tempos devem melhorar.
III. Adie a fadiga em corrida de mais de 1 hora de duração ao ingerir carboidratos durante a prova.
Glicogênio é armazenado nos seus músculos e fígado, e é sua fonte principal de energia em corridas desde os 1.500m até a maratona. Seu corpo pode armazenar somente uma quantidade limitada de glicogênio. O quanto pode ser armazenado depende do seu nível de condicionamento, o quanto está descansado e a quantidade de carboidratos que comeu nos 3-4 dias anteriores à corrida.
Quando você começa a ficar com pouco glicogênio, seu corpo usa mais gordura, a qual é 15% menos eficiente do que o carboidrato como fonte de energia. A maneira mais fácil de consumir carboidratos durante a corrida é através de bebidas esportivas, as quais têm o benefício adicional de também prover o líquido que você necessita.
O quanto é suficiente?
Se você bebe 200ml cada 15 minutos (essa é a quantidade máxima que será esvaziada do seu estômago) de uma bebida contendo 6% de glicose, terá em torno de 48 gramas de carboidrato por hora. Cada grama de carboidrato contém 4,1 calorias, então você estará tomando 200 calorias por hora. Então, caso corra a maratona em 3 horas, tomará em torno de 600 calorias durante a corrida. E já que o corredor usa em média 100 calorias por milha, você potencialmente adiará "bater no muro" por quase 10 km!
O que faz uma boa bebida esportiva?
Certifique-se de que a bebida esportiva não tenha mais do que 8% de glicose (ou outros açúcares) porque bebidas muito concentradas ficam no seu estômago por mais tempo. Além disso, veja se a bebida contém sódio para elevar a absorção. Ainda que você perca outros eletrólitos na transpiração, é uma percentagem relativamente pequena do que o seu corpo tem armazenado e não irá degradar sua performance.
Finalmente, certifique-se que você pode tolerar a bebida enquanto corre. Pratique beber durante os treinos para garantir que sua bebida ainda tenha bom sabor depois de 16 ou 32 km e não cause transtornos ao seu estômago.
IV. Por que você fica tão dolorido depois de corridas com descidas de ladeiras?
A musculatura dolorida que você sente um ou dois dias depois de um esforço forte é chamada de dor muscular tardia, a qual é particularmente penosa depois de corridas com muitas descidas de ladeiras. Fui lembrado disso muitos anos atrás quando fiz a etapa predominantemente em descidas do revezamento Lake Winnepesaukee e fiquei incapaz de descer as escadas de casa por 4 dias.
Correr ladeira abaixo parece mais fácil, utiliza menos oxigênio e acumula menos ácido láctico do que subir ladeiras. Então, por que você fica tão dolorido depois?
Quando você correr ladeira abaixo, seus músculos contraem excentricamente. Você provavelmente já sabe há algum tempo que é excêntrico (se perguntar para seus amigos não-corredores), mas neste caso é algo completamente diferente. Normalmente quando seus músculos contraem eles encurtam, porém quando contraem excentricamente eles estendem. Contrações excêntricas usam menos fibras musculares do que as contrações normais (concêntricas), porém parecem fazer essas fibras musculares contraírem mais vigorosamente e fazem o tecido conectivo ao redor receber maior choque.
Dra. Priscilla Clarkson e colegas da University of Massachusetts, demonstraram que a elevação na concentração de força causa lesões microscópicas às fibras musculares e tecido conectivo, o que leva ao inchaço que estimula as terminações nervosas causando dor. Por isso que você acaba tendo que descer as escadas de costas.
A boa notícia é que a dor tardia pode ser reduzida com treinamento. Digamos que você quer se preparar para a Maratona de Boston, então há 3 métodos que poderia usar. O primeiro é correr algumas ladeiras abaixo treinando e cada semana aumentar progressivamente a inclinação e extensão da ladeira e a velocidade na qual a corre.
O segundo método é ir direto ao treinamento de correr ladeira abaixo, ficar muito dolorido, e lidar com isso. Seus treinamentos subseqüentes causarão menos dor, mas você poderá ficar dolorido por vários dias.
O último método é aquele que Bill Rodgers utilizou para prepara-se para Boston. Bill corria 16 a 24 km sobre as famosas ladeiras Newton um par de vezes por semana nos meses precedentes à "maratona". Ele sem dúvida ficou com dores musculares depois de cada treino, porém no dia da maratona suas pernas estavam acostumadas a correr tanto subindo como descendo ladeiras. Embora ele pode não ter percebido na ocasião, Bill treinou seus músculos a correr excentricamente. Ele ganhou a Maratona de Boston 4 vezes.
V. O papel da proteína para corredores
Carboidratos e gorduras provêem mais de 90% do combustível que você usa quando corre. Proteína, desta forma, supre menos de 10% das sua necessidade de energia, e somente quando você já está com pouco glicogênio. Então, comer mais proteínas para prover energia é perda de dinheiro.
Porém, proteína é importante de outras formas. Ela reconstrói os tecidos do corpo, e as enzimas, hormônios, células do sistema imunológico e hemoglobina são produzidas de proteínas. Então, quanto de proteína um corredor precisa?
Uma pessoa comum precisa aproximadamente de 0,8 gramas de proteína por kg de peso corporal por dia. Estudos têm mostrado que o corredor de longa distância sob treinamento forte precisaria de entre 1,2 e 1,6 gramas de proteína por kg de peso corporal por dia.
Isso significa que a maratonista olímpica Cathy O'Brien, que pesa em torno de 48kg, precisa de mais ou menos 76 gramas de proteína quando está em treinamento forte. Um homem de 82kg treinando pesado precisaria no máximo de 131 gramas de proteína.
O que esses números significam é que você não precisa de muita proteína. A menos que seja vegetariano, provavelmente come muito mais do que a quantidade de proteína necessária para reconstruir os tecidos do corpo, e construir enzimas, hormônios, etc. E vegetarianos, se equilibrarem suas refeições apropriadamente, também podem facilmente obter a quantidade de proteína necessária.
VI. Para recuperar-se mais rapidamente, coma carboidratos o mais cedo possível depois de uma prova ou corrida longa
Quando você faz corridas longas, esvazia a reserva de glicogênio do organismo, a qual é o armazenamento de carboidratos no seu corpo para energia. Parte do processo de recuperação antes que você possa correr forte novamente é o reabastecimento das reservas de glicogênio.
Estudo têm mostrado que seus músculos irão repor sua reserva de glicogênio numa taxa mais rápida durante 1-2 horas depois da corrida. A ressíntese de glicogênio continua numa taxa acima da média for 10-12 horas depois de uma corrida que causa esvaziamento das reservas. Depois de 10-12 horas a taxa de reposição de glicogênio cai para níveis normais.
O que isso significa é que você irá se recuperar mais rapidamente se beber e comer carboidratos logo depois das suas corridas longas e competições. Não espere várias horas para comer. Caso o seu estômago não suporte uma refeição até mais ou menos uma hora depois de correr, coma uma banana ou beba alguma bebida com carboidratos para ter o processo de reposição iniciado, então depois coma mais quando o seu estômago puder suportar.
EDUCAÇÃO FÍSICA - Cálculo de IMC
O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma medida do grau de obesidade uma pessoa. Através do cálculo de IMC é possível saber se alguém está acima ou abaixo dos parâmetros ideais de peso para sua estatura.
http://como-emagrecer.com/calculo-de-imc.html
ARLEQUIM
Arlequim era dono dos sentimentos mais puros e sinceros.
Apaixonado por Elisa - a menina dos seus sonhos - vivia pelos cantos,triste,pensando numa maneira de conquistar a garota que se tornara seu grande amor.Elisa,por sua vez,era apaixonada por Ramon e fez de Arlequim um grande bobo da corte,ela desprezava todo e qualquer sentimento que viesse do rapaz de olhar sincero e palavras apaixonadas. Arlequim sofreu muito ao ver seu amor,seu grande e único amor,ir embora com outro.Sofreu tanto que prometeu que daquele dia em diante ele seria "o outro",deixou a merda do sentimentalismo de lado e se entregou ao prazer.Colecionava paixões como colecionava livros,afinal,paixão ou livro,tudo era igual perante um Arlequim de coração machucado.
Ele saia com uma mulher curtia uma paixão,intensa e momentânea,depois a descartava,e a mesma se tornara mais uma na sua estante,como os livros que ele já conhecia a história. Quantos corações ele já destruiu? Muitos!Até ele perdeu a conta.
Arlequim ,o grande e indomável Arlequim,o colecionador de mulheres,prometeu que nunca mais se apaixonaria,que jamais entregaria seu coração a mulher alguma,não iria amar ninguém,ninguém era merecedor do amor que trazia consigo.
Ah,meu querido Arlequim,você devia saber que promessas nunca são cumpridas.
Por uma ironia do destino (ou não),Arlequim conheceu Colombina.Ele a amava,e sabia que ela o queria também,ela havia se tornado o motivo pra volta do olhar sincero e palavras de amor.Colombina sentiu o mesmo ao ver Arlequim,mas tinha o Pierrot,seu doce e romântico Pierrot.
Só Colombina sabe o quanto desejou unir os dois,o quanto implorou para que os dois fosse uma só pessoa.Ela era apaixonada pela alma de Pierrot,pelo olhar distante e a vida de sonhador que trazia com ele,mas se encantara com o prazer que sentia na presença de Arlequim,com a felicidade e alegria que contagiava o ambiente onde esse se encontrava.
Arlequim não queria perder a oportunidade de ser feliz,Colombina era a mulher de alma pura,merecedora - a única - de seus sentimentos puros;ele não podia voltar atrás em duas promessas que havia feito,já tinha quebrado a primeira,a de não se apaixonar.
É,Pierrot sofreu muito ao ver seu amor ir embora com outro,ao ver Colombina ir embora com Arlequim,mas ele - Arlequim - prometera ser o outro e nessa promessa ele não voltou atrás,era vez dele de ser feliz,a vez dele de ter em seus braços a mulher de seus sonhos.
Por isso Pierrot,meu doce e romântico Pierrot,não culpe Arlequim por tirar Colombina de seus braços,de transformar seus dias em noites de tempestade,a culpa não foi dele,ele só foi atrás da felicidade que um dia Elisa roubou.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
sábado, 8 de novembro de 2008
4o FESTIVAL PIPOCA DE OURO II
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
POESIA - NA PISCINA COLORIDA (Rafael Valente)
Achado não é roubado.
Ou os elfos.
E la em Stockholm
Cores e amores.
POESIA - FAZ PARTE DA HISTÓRIA (Rafael Valente)
terça-feira, 28 de outubro de 2008
FESTIVAL DE ANIMAÇÕES
[ Artes ]
A partir de amanhã (28/10), Campo Grande recebe o “Festival de Animações”, referente ao “Dia Internacional da Animação ”, que será comemorado simultaneamente em 51 países.
Composto por um repertório de animações nacionais e internacionais, as sessões serão apresentadas no “Centro Cultural José Octávio Guizzo” a partir desta terça-feira (28/10).
A data é comemorada, porque em 1892, Émile Reynaud realizou a primeira projeção do seu teatro óptico no Museu Grevin, em Paris. Essa projeção foi a primeira exibição pública de imagens animadas no mundo. Foi para comemorar esta data que a Associação Internacional do Filme de Animação (ASIFA) lançou o evento, contando com o apoio de diferentes grupos internacionais.
Na terça-feira as exibições começam a partir das 18:30 horas, sendo que do dia 29 ao dia 31 serão exibidas animações infantis, em comemoração ao mês das crianças, com sessões às 12:30 e 18:30 horas.
Confira a sinopse e divirta-se. Lembrando que a entrada é gratuita e recomendável para todas as idades.
Terça-feira (28/10)
- X Coração (2D Digital/11m30s/2007/Porto Alegre-RS), com direção de Lisandro Santos, conta a história do amor platônico de Alex, o chapista que faz o melhor Xis da cidade, por Val, a band-lider que freqüenta a lanchonete onde ele trabalha.
- Atirei o pau no Gato (2D/ 3m33s/ 2007/Rio de Janeiro-RJ), com direção Sergio Glenes, é uma animação inspirada na cantiga de roda brasileira “atirei o pau no gato”. Um menino brinca de tiro ao alvo com seu gato de madeira. Após acertar um gato do parque com sua bola de borracha, ele descobre, com a ajuda de Dona Xica, que é bem mais divertido fazer novas amizades, e a diferença entre seu brinquedo e um amigo de verdade.
- Rua das Tulipas (3D/15m08s/ 2007/Brasília–DF), com direção de Alê Camargo, conta a história de um grande inventor acostumado a criar soluções para todos os moradores de sua rua, a Rua das Tulipas, após ver a felicidade de todos seus vizinhos, descobre que ainda faltava a felicidade de uma pessoa…
- Balanço (2D/Rotoscopia/1m49s/2006/Belo Horizonte–MG), com direção de Jackson Farias Teixeira, mostra duas figuras pintadas no papel, que ganham vida em uma nova dança, até que acontece um pequeno acidente.
- Baloons (2D/1m22s/2007/São Paulo-SP), com direção de Jonas Brandão, conta a história de dois homenzinhos que flutuam livremente pelo azul infinito do céu amarrados a balões. Eles então decidem que o céu pertence a si.
- Primogênito Complexo (Stop Motion-11m30s/2007/Porto Alegre-RS), com direção de Tomás Creus e Lavinia Chianelo, mostra um filho primogênito e seu irmãozinho recém-nascido, ilustrando a eterna luta entre o velho e o novo.
- Breathe (Respiro) (Stop Motion/Recorte Digital/3m40s/2008/São Paulo-SP), com direção de Adriana Meirelles, mostra um menino está fazendo sua lição de matemática e não consegue resolver uma soma. Na tentativa de resolver seu problema começa a brincar com um jogo de montar e começa a sonhar acordado. Neste sonho começa a pensar em equações e questões impossíveis. E cada questão se transforma na próxima numa integrante coreografia visual.
- Seu Lobo (2D/2m53s/2007/Rio de Janeiro-RJ), com direção de Humberto Avelar, é uma animação inspirada na cantiga de roda brasileira “Seu Lobo”. Crianças cantam canção infantil repetidamente e incomodam o lobo que tenta escapar do tormento em sua casa.
- Monkey Joy (3D e 2D sobre vídeos reais/ 8m15s/2008/São Paulo-SP), com direção de Amir Admoni, relata a chegada de um produto revolucionário que estremece a monotonia da cidade de Amsterdã. Usando como ponto de partida imagens ilustrativas do cotidiano holandês que captou durante seis meses, o designer e diretor Amir Admoni cria uma deliciosa ficção animada que, por trás do humor sarcástico, levanta questões corrosivas extremamente atuais, como o vazio da sociedade de consumo e a paranóia da política anti-imigração européia.
- O Trambolho (2D/m48s/2008/Recife-PE), com direção de André Rodrigues, mostra o que poderia acontecer em um dia como outro qualquer? Um sujeito engraçado, um celular e um ônibus. Pronto! A confusão está formada.
- Tyger (Digital e Bonecos4m30s/2006/São Paulo-SP), com direção de Guilherme Marcondes, mostra um enorme tigre que aparece em uma cidade para revelar a realidade de uma noite que poderia ter sido como qualquer outra.
- Somos Passageiros (Pintura sobre película 16mm/1m10s/2006/Belo Horizonte-MG), com direção de Jefferson AV, mostra, através de janelas que emolduram formas, imagens fantasmas que dançam sob fotografias fugidias, onde cavam-se linhas, explodem-se cores, transformam-se figuras na marcha do movimento. A trilha traz sons sintéticos, batidas secas, no ritmo de uma locomotiva.
- One (Flash e After Effects/1m/2007/Rio de Janeiro–RJ), com direção de Diego Stoliar, mostra uma peça minimalista de animação sobre a origem da vida no universo.
- O turno da noite (6’/animação/2006/Portugal), com direção de Carlos Fernandes. O que os mortos poderiam falar? E o que eles decidiriam expressar suas vidas e mortes em um necrotério, em algum lugar aparentemente limpo. Nos últimos dias, os fantasmas revivem e criam uma realidade alternativa no “turno da noite”.
- Sem dúvida amanhã (7’/animação/2006/Portugal), com direção de Pedro Brito. Desde o dia em que alguém furtou sua carteira contendo todos seus documentos, um homem ficou desprovido de sua própria identidade e se torna um batedor de carteiras, olhando no bolso de estranhos, o que foi uma vez seu direito.
- Jeden (3D/4’/2006/Polônia), com direção de Mateusz Jarmulski, relata um menino que deseja ser um jogador de tênis, como seu ídolo. Infelizmente ele só tem uma raquete.
- Matopos (3D/12’/2006/França) com direção de Sthephanie Machuret. Em um vilarejo um homem cego, uma vítima de tempestade, começa a superar seus medos por uma mulher. Graças à qualidade musical de flauta, ele estará apto para enfrentar seus medos dos aldeões e oferecer uma percepção diferente dos elementos.
- Açúcar, creme e algo (2D/6’40’’/2006/Coréia do Sul). É a história de uma mulher feia que está sempre irritada com a atitude se seus colegas de trabalho. Ela se faz contente por imaginar colocando algo no café de seu chefe.
- Abraço (3D/4’20’’/2007/Coréia do Sul), com direção de Sang-Hui Lee. No meio do deserto, existem o cacto pai e a filha. O cacto filha viu uma família de animais abraçando-se uns aos outros, então pediu ao cacto pai que a abraçasse também. O cacto pai ficou assustado, pois não podia abraçar a filha porque seus espinhos podem machucá-la. O cacto pai rejeitou seu pedido rigidamente e sua filha ficou muito magoada. Ela então ficou emburrada e seu pai teve que tomar uma difícil decisão para faze - lá se sentir melhor.
- One bite (1’/Estados Unidos) com direção de Claire Almon. Mostra imagens bonitas se encontrando.
- Ao alcance (2’/Estados Unidos). Para dar um coração, o amor está sempre ao seu alcance. Duas semanas de curta mudança para apreciação em um estúdio local.
- Vou fazer um sinal para você (7’/piloto/1996/Rússia) com direção de Alexander Tatarsky. O clipe mostra a canção da lendária banda russa Mashina Vremeni.
- Elevador (10’21’’/piloto/1989/Rússia) com direção de Yevgeny Delussin Freijas. Este é o primeiro filme da série “The Lift”.
Quarta-feira (29/10)
- Leonel Pé-de-Vento (2D/15/35mm/2006) com direção de Jair Giacomini. Relata que Leonel nasceu Pé-de-Vento, e por causa dessa condição, vive isolado de sua comunidade. Até o dia em que é descoberto pelas crianças da escola. Enquanto algumas o hostilizam e perseguem, outras ficam curiosas e se aproximam dele. Mariana investiga a história do guri Pé-de-Vento e, assim, eles descobrem a importância da amizade e da convivência com as diferenças.
- O Pato (2D/2’10’/Digital/2003/Rio de Janeiro-RJ) com direção de Andres Lieben. Relata que enquanto ouvimos a divertida canção de Toquinho, um pato muito atrapalhado apronta todas em uma fazenda. Será que acaba pagando o pato?
- Tem um Dragão no Meu Baú (2D/1’/Digital-2005/Rio de Janeiro-RJ) com direção de Rosaria:É um filme de uma menina que tem um dragão no baú.
- Lúmen (Stop-motion/4’/DVD-NTSC/2007/Belo Horizonte-MG) com direção de Wilian Salvador. Relata que um inventor em crise tem uma idéia que parece ser a solução perfeita para seus problemas.
Quinta-feira (30/10)
- Aquarela (2D/5’/Digital/2003/Rio de Janeiro-RJ) com direção de Andres Lieben. Com trilha homônima de Toquinho, Vinicius, Morra e Fabrizio, o filme faz uma metáfora entre a vida, do nascimento à morte, e uma pintura de aquarela que, com o tempo, descolore.
- Kone e Dorfe no Mundo das Alcachofras (3D/2’15’’/2006/SP) com direção de Paulo Pappera. Dois pequenos amigos viajam por um mundo fantástico, povoado por seres mágicos.
- Seu Dente e Meu Bico (2D/2’/ 2D/2006/Rio de Janeiro-RJ) com direção de Marão. Relata como um bico pode ajudar uns dentes e como uns dentes podem ajudar um bico.
- Juro Que Vi: Matinta Pereira (Lápis sobre papel/12’/35mm/2006/Rio de Janeiro-RJ) com direção de Humberto Avelar – ABCA.No interior do Brasil, reza a lenda que quando Matinta Pereira passa por um vilarejo e não encontra oferendas, uma tragédia pode acontecer. Uma menina e seu gato acabam, por acaso, descobrindo os mistérios da Bruxa Matinta Pereira, que se transforma em pássaro, e surpreendentemente modifica a vida das pessoas, espantando o medo para longe.
Sexta-feira (31/10)
- Laurinha (Mista/1’26’’/Digital/2005) com direção de Thomas Larson. Laurinha entra em seu quarto, desanimada por se sentir só. Através da brincadeira e da arte ela encontra o amigo que vive em sua imaginação.
- A Casa (2D/2’15’’/Digital/2003/Rio de Janeiro-RJ) com direção de Andres Lieben. Ao som da famosa canção de Vinícius, um mímico se diverte construindo uma casa que só é visível para quem acredita na história.
- Tainá – Kan, A Grande Estrela (3D/15’30’’/2006/RJ) com direção de Adriana Figueiredo. A grande Estrela, por amor, vem a terra em forma de homem. Aqui encontra duas irmãs, duas diferentes formas de amor. Lenda Indígena - Povo Karajá.
- A Lenda do Brilho da Lua (2D/2’46’’/2007/Florianópolis) com direção de Gabriela Dreher. Mostra um rei malvado e invejoso que tenta roubar o brilho de uma princesa.
Fonte: FCMS
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
TEATRO - O REI QUE NÃO SABIA RIR
A peça conta a história de um rei rabugento, que não consegue ver motivos para sorrir. Sua rabugice desencadeia uma insatisfação em seus súditos, de tal modo que migram para o reino vizinho. Para evitar que as coisas piorem, seu fiel guarda real traz o bobo da corte para alegrá-lo. O rei, ao perceber a presença do bobo da corte, propõe ao mesmo uma troca temporária de função, para poder assim aventurar-se pelo mundo afora e procurar o seu bom humor. A partir daí, uma série de confusões começa a se instalar dentro do castelo, proporcionando uma divertida comédia infanto-juvenil.A nova versão da peça foi estreada oficialmente no II FESTCAMP (Festival Nacional de Teatro de Campo Grande) em agosto deste ano, com grande número de pessoas no Teatro Aracy Balabanian. O elenco é composto pelos atores Marcos Alexandre e Ângela Montealvão. Com a direção do Marcos e figurino de Ângela."A peça "O rei que não sabia rir", além da sua reestruturação, é fruto de muita pesquisa, com releitura de trabalhos antigos, tendo como ênfase a contação de estórias", comenta o diretor Marcos Alexandre.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
SEJAMOS CONTEMPORÂNEOS - Julio Carrara
TEATRO, UMA ARTE DE GRUPO - Paulo Sacaldassy
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
QUER SER ATOR, NÉ, NEGO? - Julio Carrara
Essa pergunta era repetida inúmeras vezes por Myrian Muniz, com aquela voz rouca inconfundível, direcionando o seu olhar duvidoso para aqueles jovens deslumbrados que almejavam ser atores. Não tive nenhuma dúvida em usar essa pergunta como título do meu artigo, para também, homenagear essa artista excepcional, falecida em 2004.
Desde que me conheço por gente, sempre fui apaixonado por teatro. Reunia as crianças da rua na minha casa, prendia um lençol no varal para fazer de rotunda (sem saber o que era isso), pegava roupas velhas da minha mãe para as meninas usarem de figurino e improvisava as cenas. E “ai” daquele que não fizesse certo!!! Era chamado de burro e estava fora da brincadeira! Alguns iam chorando para casa. Estou rindo só de lembrar dessa situação. Crianças são sinceras e até cruéis. Espero não ter traumatizado nenhuma delas.
De brincadeira de criança, escolhi o teatro como profissão. Isso aos 11 anos de idade. Abandonei meu curso de inglês, minhas aulas de piano, e só concluí os cursos de datilografia – que hoje não servem mais para nada – e informática para procurar um curso de teatro. Recebi apoio, pois minha família achava que aquilo era coisa passageira, mas quando decidi abandonar o Curso Técnico de Processamento de Dados para voltar ao Ensino Médio Regular, pois meu objetivo era cursar uma Faculdade de Artes Cênicas, quase matei todo mundo do coração e de desgosto.
Eu não sei o que minha família queria... Que eu fizesse Medicina, Engenharia, Direito, que fosse Dr. em alguma coisa? Bom... mesmo sem apoio (exceto da minha mãe, que viu que não tinha mais jeito), fui cursar a Faculdade e três anos mais tarde estava com o diploma de licenciatura em Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas na mão. Estava feliz, muito feliz.
Hoje fico pensando se optasse por outra profissão. Como ator, dramaturgo, diretor e arte-educador, nunca matei ninguém – exceto nos meus textos. Agora se eu fosse médico ou engenheiro, quantas pessoas eu não iria matar numa sala de cirurgia ou no desabamento de um prédio mal projetado por mim?
Plínio Marcos escreveu num artigo: “Ser ator é mais uma condenação do que uma dádiva.” E é verdade. Estamos condenados a isso. Eu não sei fazer outra coisa senão respirar teatro, comer teatro, beber teatro... É isso que me realiza, que me dá prazer...
Fico revoltadíssimo quando vejo alguns pais traçando a carreira profissional dos filhos. Tenho uma amiga – que não convém citar o nome – apaixonada por teatro. Sua mãe obrigou-a a buscar uma outra profissão. Mesmo contra sua vontade, ela cursou 4 ou 5 anos de Odontologia. Na colação de grau, recebeu o diploma e ali mesmo, entregou-o para a mãe. Não era um diploma que sua progenitora queria? Muito bem. Essa minha amiga não estava formada em Artes Cênicas, mas em Odontologia. Depois de concluir o curso, ela voltou a fazer teatro e está muito feliz. Só não me pergunte quais foram os estragos que ela fez nas bocas dos pacientes, que não saberei responder.
Quando Myrian Muniz perguntava:
- Quer ser ator, né, nego????
...dirigindo-se a esses jovens, com uma pausa dramática, com aquele olhar que se assemelhava com o da Esfinge ao lançar o enigma para Édipo, entendo o que ela queria dizer com isso. Será que esses jovens estavam preparados para assumir tamanha responsabilidade?
Para mim seria tão mais fácil fazer parte de uma família de artistas, pois assim entenderiam o que se passa. Mas não. Sou a ovelha negra da família, como a música do Raul Seixas. Venho de uma família tradicional, que trabalha em empregos convencionais, das 7 às 18 horas e que tem folga aos domingos e aos sábados só trabalham meio período.
Já fui chamado de vagabundo inúmeras vezes. Vagabundos não trabalham aos sábados e domingos, vagabundos não passam a madrugada toda acordados escrevendo ou decorando textos, vagabundos não lêem, não pesquisam, não têm interesse pelas coisas que acontecem à sua volta, vagabundos não folgam – quando folgam – às segundas-feiras. Isso é ser vagabundo? E o que é ser trabalhador, então? É pegar numa enxada? Vagabundo, eu?
Quando refiro à minha pessoa, também quero me referir aos leitores, que, em maior ou menor grau, passam por essa problemática. O artista é, ao mesmo tempo, a Cigarra (que passa todo o verão cantando e não fazendo porra nenhuma e no inverno morre de frio), e a Formiga (que passa o verão colhendo alimentos para desfruta-los no inverno), da fábula. As pessoas vêm apenas o lado Cigarra dos artistas, no momento em que eles estão no palco, mas o lado da Formiga, que ocorre durante o processo de ensaios, ninguém vê, por isso é fácil julgar. E quanto à estabilidade financeira?
- Será que para fazer teatro, eu preciso ter um outro emprego que me dê estabilidade?
Mas essa é uma outra questão que fica para o próximo artigo.
MÚSICA - Al que le guste (Orishas)
Usted, usted y usted
Pónganse de pie compañeros, esto empieza así
Al que le guste que lo pruebe
Al que le guste que lo pruebe
Al que le guste que lo pruebe
Y al que no, que no le pruebe
Hacía gala de bueno, de serio y auto-control;
De ser un sujeto sano. Sin drogas y sin alcohol.
Mentiroso te das cuenta, bateas como el mejor.
Se te escaparon detalles,
La Habana entera te dichabo..... bandolero.
Estribillo
Ahora yo no sabia mira brother,
Que eso te cuadraba,
que esta onda de husssssss..... te gustaba,
Mira que te he visto en otra jugada
Y eso en este bando no cuadra.
A mi me recuerda como
empezó en esto baby Johnny.
Quien la vendía buena, la controlaba nena,
Escucha si no te enteras.
De si tu bare bare bien estudiado.
Raya de medio lado y zapatillas
por si hay problemas salir "volao";
A mi me recuerda que era un poli raro,
Especie de guari, guari por eso lo mataron.
Estribillo
La manada, mañana viene la manada
y eso que trajiste no me cuesta nada
Que brete es este, déjate de chisme negue
O la monada por la noche vino a verte.
Esto es con clave na' más averiguarara
Esto es con clave na' más averiguarara
Pues que reviente ese hijo de madre,
Este tipo me tiene el huevo pelao,
Descascarao, golpeao,
Así que aprende niche el problema
No es quien la da el bateo es quien la recibe
Estribillo
Esto es con clave na' ma averiguarara
Esto es con clave na' ma averiguarara
Se que te gusta ve con
Se que te gusta ve con medida