[ Poesia ]
E no meio de tantas perguntas, vi nenhuma resposta.
Pós metamorfose não adquiri as asas que queria,
Não vi o mundo que esperava, nem ser o que sonhava.
Na mesa de tantas cartas, Rainha-de-Copas o destino.
No chão de corpos vários, meu semblante de Dante.
Na caverna do meu ser nem eco restou.
A massa ambulante de poesia sem voz segue.
Caminha com asas que não lhe pode sustentar.
Entendi que o brilho da ambição que aos olhos o ouro dá
Tal qual a essência do sexo deixa estar
Continua na eternidade de movimentos rítmicos me achar,
Martelar, crucificar e o tempo insiste a gula aumentar.
Fome que em paz não me deixa estar.
Lagrimas pendentes de olhos inócuos buscam...
Buscam formas, cores, buscam espaços.
Segue a busca, a procura de coisas que não sabe se há e compreende então.
Não!!! Não há o que compreender
A rainha de copas impõe a busca, pois é o que há.
Não há caminho nem luz; a essência é buscar.
Cadê você??? Onde você esta???
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário