quinta-feira, 2 de outubro de 2008

POESIA - DIÁLOGO ABSTRACIONISTA I (Rafael Valente)

[ Meu livre pensar ]



- Aborígene do teu livre pensar,é teu
Abasteço esse mesmo lugar
Não precisa abecedar.

- a.be.ce. vo.cê!

- abece.deefege.agai.jota.

- Rubiáceas
Mas nem formando frase alfabética
Alarme!

- Affe. bafo no tempo. abafa. do.
Curvo-me diante.
Estremece.

- Saudades das minhas alpargatas
Da dança da fita
E da do pezinho.
Era no Tropeiros da Querência
CTG

Pensei, pensava-enso
Enso
Atribuado

- Surgem elas. vrões
Pala
Leva-se
Tudo e todos
Dentro da cabeça
Percebe-se
Só escuta
Mesmo sem os ouvidos. oras!
Não tem
Só bate mesmo. [...] ai, falei.

São átimos, ótimos
Não te acho assim
Estranho, atípico.

Atr.ação
Ah, sigo atinadamente
Minha única cond.ção.

Justiça com minha politica pessoa

- Adros romanos
Átrios
Construção.

Experiência nascida da repetição de atos
Estou livre pra minha intimidade
Pro.fusão.

- Topônimo: deixa. é individual.

- '' não quero tua penitência. '' - não ouve.
Agora, pra aquele:
Você e vômico
Nem abraço invisível.

- As vezes até soa como densidade
De pensa-menthos.
Quem dera poder ser comediógrafo. mesmo só por escrever.

- Representatividade

- Aprendeu na Escola de Belas Artes de Michingan

- É Mitchgéãããm
Abstêmio meu
Nem ligado, nem conectado
Mesmo sendo enviado.
Olha que nem sigo
Modelos clássicos
De comportamento social.


- É uma arte abstracionista.
o absinto é uma planta, e tal [...] e dela se extrai.. um licor tóxico.
Preparada de losna (será lesma) anis [...]

- '' não sou bobo. só abobo ''

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